desde que aqui cheguei tenho jogado um pouco com esse tempo
na paisagem ventre distante
no meio do dia na hora de transe
cada um veio é esse triste ecoar
silencioso e solto
como quem recomeça
nada há que o impeça
nada há
nem mesmo o passo na caverna
nem mesmo a culpa o verbo interno
o que pode haver de sonho em meio a tudo isso?
Beleza propalada
poetas em calçadas
anunciam a sua chegada:
Amor! Amor! Amor!
a tua luz de tarde é esse esplendor que meus olhos bebem
nem sobre os telhados ou as ramagens da figueira
escoa em meu peito
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