quinta-feira, 8 de novembro de 2012

jogo de tempo outro

desde que aqui cheguei tenho jogado um pouco com esse tempo

na paisagem ventre distante
no meio do dia na hora de transe

cada um veio é esse triste ecoar

silencioso e solto
como quem recomeça

nada há que o impeça
nada há

nem mesmo o passo  na caverna
nem mesmo a culpa o verbo interno

o que pode haver de sonho em meio a tudo isso?

Beleza propalada
poetas em calçadas

anunciam a sua chegada:

Amor! Amor! Amor!
a tua luz de tarde é esse esplendor que meus olhos bebem

nem sobre os telhados ou as ramagens da figueira

escoa em meu peito

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