quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Eco-ar

Ecos de encontros que enunciamos em meio a tantas ausências
como de tuas parelhas se criaram essas ventanias?

pode a ilusão dar luz a verdade?

pare o medo algo diferente do horror?

o que magnífico há para brotar no amor?

de nossos sons o que pode brotar?
Ainda vejo recobertas as nuvens desse tempo

mas seria isso efeito de ventos outros ou vista cansada-falida-embotada pela mente-visão?

o que pode ser visto que não esteja dentro-fora do que se vê?

é mesmo o visto diferente do que vê?

De meus malditos a benção.

Creação

do nada tudo evolve

Re-criação

de si recriou como se fosse outro

Materno

embalo canto
em teu encanto faço-me ensolto engenho envolto

mentira

verdadeiramente

perdição

mais uma vez me perco no que não é para encontrar o que é

noite sonho

no sonho anunciado o grito
silenciosamente minto